Nascente*
Alcanço-te, as mãos caiadas de brumas A boca, outrora amordaçada Traz um sumo de voláteis beijos Na retina azul, teimosa tua imagem Desenha o afã de ser nascente... -pudesse ser eterno esse querer-te- Nunca te vi e não te desconheço São eras amorosas nas areias Nos mares que assomam as faces Encharcadas de suores da vida Os poros, ondas em êxtase... -teus anseios entre meus dedos- Nasci num sorriso da tua alma Nas poesias inscritas na lua Como versos de longas letras Nas vertigens das noites escuras Nas lonjuras que aproximam -linhas timbradas em doçuras- Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 23/09/2012
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