e, ainda, serei tua estrela*
agora saio de mim
abandono-me das vozes que ecoam nas ladainhas do céu da minha mente
sinto na fímbria do querer-te
a pujança desse anseio como sedento no deserto como louco em rodopios em busca da lucidez de um momento ou dois- talvez.
o céu é convite enluarado
como um imenso olho a me espiar por detrás das constelações dos poemas de letras nuas.
num lampejo prateado
a esperança cintila na minha íris sinto no estômago azuladas borboletas no farfalhar das asas um sussurro acende meu peito fogueira
e, ainda, serei tua estrela
num amanhecer de reluzentes poemas.
Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 25/09/2012
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