Mote de Divisa*
minha voz é alma
os lábios se foram -as madrugadas são soturnas- com as marés dos dias absortos- apenas desenganos
-minha voz é alma, e eu declamo-
minha palavra é alma
não há papel que a suporte nem linha que a tolere tal imensidão das horas desse absurdo sentir
-meu amor é alma por um triz-
meu olhar é alma
e os receios são tantas borboletas como estrelas num tapete azul sem pespontos, nem dobras talvez sonho e foz meu olhar é alma e eu apenas sou fuga vestida das tuas letras fugitiva das tuas luas
-minha alma é nossa nua voz-
Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 06/11/2012
|