Alados*
não sei o que me impulsiona
o que me mantém assim
viva e atada ao teu olhar
ao teu verbo, ao teu ser
o que me mantém assim
viva e atada ao teu olhar
ao teu verbo, ao teu ser
a dor atravessa-me face e peito
a dor de não ser, de nao poder
a dor de não ser, de nao poder
quisera voar entre as nossas ternuras
e de ti ser toda a candura
a paixão de se estar um no outro
tatuados peles e amores
nos braços que se acolhem
na imensidão de sentimentos alados
sem pejos, sem mácula, sem dores
quisera ser agora toda tua
estrela habitante do teu céu
ser poesia do teu sol
ser teu verso, na tua lua.
quisera
Karinna*