Suicidas*
Há gente que morre no nosso olhar, gente que trazia na fronte uma esperança de vida e que, num ato, suicida-se na nossa alma, deixa vestígios de poesias vivas e jamais esquecidas. Há gente que morre no nosso sorriso, que a proximidade das sensibilidades, outrora genuína, cai por terra e escoa na beirada do mundo vão, da virtualidade mal entendida. Há gente que morre na nossa palavra, que num ato cortante, fatia os versos sem dó , nem piedade, como se fosse vida estagnada, desmerecida e insignificante. Há gente que, um dia nasce no nosso peito e noutro morre na nossa alma. Há gente... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 07/08/2014
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