Ladainhas*
agora saio de mim abandono-me das vozes que ecoam nas ladainhas do céu da minha mente sinto na fímbria do querer-te
a pujança desse anseio como sedento no deserto como louco em rodopios em busca da lucidez de um momento ou dois- talvez. o céu é convite enluarado
como um imenso olho a me espiar por detrás das constelações dos poemas de letras nuas. num lampejo prateado
a esperança cintila na minha íris sinto no estômago azuladas borboletas no farfalhar das asas um sussurro acende meu peito fogueira Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 10/08/2014
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