Déjà Vu*
hoje decidi que já era amanhã que o Sol alaranjava a Lua o vazio na minha carne com as veias trincadas as estrelas borradas no rímel ousado no meu olhar taciturno -era amanhã- e eu fugi do mundo. hoje quando revivi a respiração era tua como um poema sem mesuras sem cores levianas sem letras obtusas. hoje quando morri -por um instante- o céu era um dossel e os astros orbitavam em torno desse meu furor pós vida então percebi que, mesmo ali ainda meus dedos aguardam a orquídea. -não quero morrer-me ainda- Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 15/09/2014
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