Horizonte*
Vaporosos lampejos da mente Ardem nesse céu que se estende no sentimento Almejam paz estrelada, tocar em santidade o firmamento. No amanhecer cinzento, esculpem-se os doridos desencontros O choro de prata que vaza dos olhos silencia Criatura alada, o coração rompe numa ânsia tardia. Percebo nas mãos as sementes áridas Vislumbro entre os dedos a ceifa do que não tenho Do horizonte quero as cores e os reflexos desse portento. Revivo em radiosas conexões da alma e mente Todos os lilases sonhos que um dia desisti em sofrimento Alaranjados tons céus em esplendor me rodeiam. Em vitrais abraços o horizonte me enlaça Sinto-me em carícias celestes todo esse afago E nas brumas verdes azuladas ecoa um olhar... divino laço. Meu salvador horizonte... eterno enlevado abraço. KARINNA* Karinna
Enviado por Karinna em 08/10/2014
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