-o céu era tão perto-
à beira de um tempo inócuo
acostumei-me com a espera
corpo envolto nas maçãs
dos teus cheiros
-o céu era tão perto-
poentes maceram meus olhos
e nas auroras sofridas
abraço-me em horizontes incrédulos.
ensina-me o teu credo
a calidez da solidão repartida
arranca-me a mordaça do verso
traze nas mãos o poema que me ama
-oferenda de sonhos afins-
as esperadas palavras benditas.
Karinna*