solo*
adentrou o cerúleo do meu peito
sangrou tulipa em fios escarlates num turbilhão de azuis adivinhando mágoas e dores nos confins do mundo surgiu-me como lua crescente
na fonte coronária da minha tez azulando quase em lilases as estrelas escondidas da minha solidão fatigada a tulipa
sussurro preces versos e cantorias ferida de ternuras
a solidão rodopia em seus braços sou bailarina. karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 22/02/2016
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